Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Bolsonaro e Lula viram cabos eleitorais involuntários um do outro. por Joelmir Tavares/Folha de São Paulo

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Apoiadores usam falas rivais para provocações e dizem que elas servem de propaganda com sinal trocado. O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) - Ricardo Stuckert/Lula e Evaristo Sá/AFP

 

 

Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm assumido papel involuntário de cabo eleitoral um do outro por causa de falas suas que são exploradas por apoiadores do respectivo rival.

A estratégia de usar declarações do oponente já foi usada por bolsonaristas em benefício do atual mandatário e se repetiu nos últimos dias com simpatizantes do ex-presidente, que pegaram carona na afirmação de que Lula, se eleito, substituirá clubes de tiro por bibliotecas.

A frase foi reproduzida em uma rede social pelo deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) —que no perfil se intitula “Paulo Guedes do Bem”, para demarcar diferença com o homônimo ministro da Economia. “Nem começou a campanha e o maior cabo eleitoral do Lula já tá trabalhando a todo vapor!”, ironizou.

Com 28% de intenções de voto, segundo o Datafolha, atrás do líder Lula (47%), Bolsonaro tem feito as referências ao adversário em tom de alerta, geralmente se dirigindo a seu eleitorado mais fiel.

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