Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Marcha para Jesus escancara negligência da esquerda com evangélicos, por Anna Virginia Balloussier/Folha de São Paulo

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Evento mobiliza dezenas de igrejas num país cada vez mais pentecostal. Marcha para Jesus em São Paulo - Ronny Santos/Folhapress

 

 

A Marcha para Jesus acontece desde 1993. Todos os presidentes que o Brasil teve depois desse ano de estreia foram convidados para se juntar a seus idealizadores, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia Hernandes.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não quis. Lula (PT) chegou a instituir o Dia Nacional da Marcha para Jesus, mas em oito anos de Presidência nunca deu as caras no maior evento do calendário evangélico do continente. Dilma Rousseff (PT) também não foi. Michel Temer (MDB) ficou pouco tempo no cargo e não o usou para marchar com o casal Hernandes.

Em 2019, no primeiro ano de seu mandato, Jair Bolsonaro (PL) se tornou o primeiro inquilino do Palácio do Planalto a comparecer ao evento conduzido pelos fundadores da Renascer em Cristo, mas que mobiliza dezenas de igrejas num país cada vez mais pentecostal.

O presidente passa longe da unanimidade no segmento, como mostra pesquisa Datafolha de junho que o coloca só um pouco à frente da maior pedra no seu caminho rumo à reeleição. Tem 40% do eleitorado evangélico com ele, contra 35% que declaram voto em Lula. Esse bloco cristão responde por 27% da população adulta brasileira.

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