A conturbada relação entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Palácio do Planalto ficou ainda mais tensionada após a recusa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, de participar de uma reunião em que Jair Bolsonaro fez ataques infundados às urnas eletrônicas e a decisão do ministro Alexandre de Moraes que obrigou bolsonaristas a remover postagens contra Lula.
Dentro da campanha de Bolsonaro, causou estranheza Moraes ter decidido sobre o caso em pleno plantão do TSE. O relator do processo é o ministro Raul Araújo, um dos três ministros responsáveis por analisar questões de propaganda antecipada.
Araújo, convém lembrar, é o autor da polêmica decisão que, em março deste ano, proibiu manifestações políticas de artistas durante o festival Lollapalooza, atendendo a um pedido do PL, partido de Bolsonaro. Sob pressão de colegas e da opinião pública, o ministro acabou derrubando a própria decisão após a legenda desistir da ação.
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