Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Se desconectar para desligar: sair das telas faz parte do descanso mental, por por Ailim Cabral/Correio Braziliense

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Para descansar o cérebro, é importante deixar o celular de lado e se concentrar no mundo real. O uso excessivo do smartphone e do WhatsApp, por exemplo, tem causado alterações psicofisiológicas (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

 

 

Na contramão daqueles que investem em assistentes virtuais e na automatização de quase todas as funções da casa, como acender as luzes e a televisão, existem os que aproveitam os momentos de descanso e lazer para tentar se desconectar completamente. Entre eles, há ainda os que buscam o equilíbrio, aproveitando as facilidades da tecnologia sem se entregar ao uso desenfreado.

Para atingir a moderação existe um ponto central: o autocontrole. Gilberto Godoy, psicólogo da Clínica Brasília de Psicologia, explica que o conceito é a capacidade que desenvolvemos de entender o quanto de cada elemento, situação ou alimento, por exemplo, é bom para nós e em que ponto se torna um malefício.

Ao usar a tecnologia, não é difícil se encantar com as vantagens. “É muito útil, facilita a vida das pessoas, permite lazer e trabalho, agiliza muitos processos. Foi criada como algo que pode nos ajudar, mas como tudo na vida, em excesso, se torna um problema”, diz Gilberto.

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