Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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'Janonismo cultural' usa fake news contra fake news para furar bolha progressista, por Naná DeLuca/Folha de São Paulo

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Tática de guerrilha digital é incorporada pelo campo antibolsonarista e dá a tônica do segundo turno nas redes

Não foram apenas discussões sobre satanismo, canibalismo, maçonaria e aborto que pautaram o debate eleitoral nas redes durante a primeira semana de campanha para o segundo turno. Outro termo emergiu: o “janonismo cultural”, centrado na figura do deputado André Janones (Avante-MG) e sua participação na campanha de Lula (PT).

O “janonismo cultural” apropriou-se da estética da comunicação bolsonarista nas redes —caracterizada por montagens toscas, prints sem contexto, memes e difusão rápida —, além de assumir uma postura de ataque, saindo da posição reativa. Na roda, entram até conteúdos comprovadamente falsos ou distorcidos.

“Muita gente fala de ‘janonismo’ como sinônimo de baixar o nível. Não é baixar o nível, é dialogar de acordo com as regras que estão sendo colocadas”, afirma Janones em entrevista ao #Hashtag. “O bolsonarismo desceu o nível da política. E agora a gente tem que combatê-lo. Para combater, essa é a única arma que a gente tem”, diz.

 

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