No Rio Grande do Sul, quinto maior colégio eleitoral do país, com 8.593.469 votantes, o segundo turno da eleição estadual é disputado pelos candidatos Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL). Eles permaneceram na competição pelo governo do Estado após terem registrado as duas maiores votações entre os concorrentes do primeiro turno, que terminou com uma surpresa. O tucano, então apontado como favorito nas intenções de votos, ficou em segundo lugar. Onyx encerrou a primeira etapa à frente, com 2.382.026 votos (37,50% dos válidos), enquanto Leite marcou 1.702.815 votos (26,81% dos válidos).
O cenário acirrou a campanha. Em busca dos votos do petista Edegar Pretto, que quase lhe tirou a vaga ao registrar 26,77% dos válidos, Leite fez uma série de alterações na estratégia de campanha, centrando foco na discussão de propostas e em questões específicas do RS, de forma a tentar fugir tanto da polarização que domina a eleição nacional como da chamada pauta de costumes. Com acenos claros ao eleitorado à esquerda (ele intensificou o discurso em defesa da democracia e da justiça social), mas de forma a não afugentar simpatizantes à direita, o tucano anunciou neutralidade em relação à corrida presidencial. E aumentou o tom contra o adversário.
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