Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
img

Economia rebate críticas da transição e diz que Brasil não está "quebrado", por Victor Correia/Correio Braziliense

Detalhes Notícia
Segundo a pasta, em nota divulgada neste domingo (11/12), declarações da transição sobre falta de recursos são "infundadas" e "não compatíveis com a realidade" (crédito: Evaristo Sa / AFP)

 

 

O Ministério da Economia contestou neste domingo (11/12) o que chamou de “declarações infundadas” do governo de transição. A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta falta de recursos para a manutenção de programas essenciais em praticamente todos os setores do país.

“As declarações de que o Estado Brasileiro está ‘quebrado’ não são compatíveis com a realidade. A Dívida Bruta do Governo Geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013”, diz o Ministério, chefiado por Paulo Guedes, em nota (veja abaixo na íntegra). A pasta citou ainda que governos anteriores aumentaram a dívida em relação ao PIB em quase 20 pontos, “sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste europeu”.

Os grupos de trabalho (GT) da transição apontam falta de recursos no orçamento, não somente para 2023, mas para este ano. O fato foi ressaltado, por exemplo, pela suspensão da emissão de passaportes pela Polícia Federal e pela falta de pagamento a bolsistas da Capes. A transição também aponta que não há espaço orçamentário para políticas de Segurança Pública, Defesa Civil, Saúde, entre outras.

Leia mais no Correio Braziliense