Os três maiores bancos privados do País encerraram o ano de 2022 com lucro líquido de R$ 64,3 bilhões, de acordo com dados compilados pelo Estadão/Broadcast. O resultado foi 7,3% inferior ao visto em 2021, ano em que o setor financeiro ainda se ressentia dos efeitos da pandemia da covid-19 sobre a atividade econômica. É um reflexo da “ressaca” da inadimplência nos contratos de pessoas físicas, agravado pela recuperação judicial da Americanas.
Deste grupo, Bradesco e Santander são os bancos mais expostos à companhia, e fizeram provisões de parcelas diferentes de suas exposições. O Santander separou 30% do que a varejista lhe deve, enquanto o Bradesco provisionou toda a exposição, o que levou a operação bancária a fechar o quarto trimestre de 2022 no vermelho.
Com essa provisão, o banco se juntou ao Itaú, que também fez um colchão para toda a exposição à companhia já no balanço que fechou o ano passado, e isolou as projeções e a operação para este ano do efeito de uma recuperação judicial que está com negociações travadas.
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