Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Aurora vê receita 12% maior em 2023, mesmo com custos elevados na temporada; O Estado de São Paulo

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Preços pressionados do milho e do farelo de soja, usados para alimentar os suínos, aumentam as despesas na produção. Suínos são alimentados com milho e farelo de soja, commodities que estão com preços em alta por causa do aumento da demanda chinesa. Foto: Guilherme Hahn/Estadão

 

 

A cooperativa Aurora, de Chapecó (SC), terceira maior empresa de alimentos do País, projeta receita operacional 12% maior neste ano, de R$ 24,6 bilhões. A estratégia é aprimorar o escoamento da produção das 11 cooperativas filiadas. “Queremos aumentar os embarques para o mercado externo, mas sem deixar de lado o nosso maior aliado, que é o doméstico”, diz Neivor Canton, presidente da companhia.

Ainda assim, ele vê neste ano um “grau de preocupação maior do que o habitual”. A equação de transformar grãos em proteína animal é hoje “diferente” de quatro anos atrás, afirma, citando preços aquecidos do milho e do farelo de soja. “Se permanecerem altos, o setor precisará de mais crédito”, prevê. “Mas não reduziremos nossa produção.”

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