Porto Alegre, sexta, 22 de novembro de 2024
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Como Maduro busca reverter isolamento internacional e sanções à Venezuela; da BBC

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Nicolás Maduro já conheceu tempos difíceis. CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

Há apenas quatro anos, quando assumiu um novo mandato em janeiro de 2019, após eleições que grande parte da comunidade internacional considerou fraudulentas, o governante venezuelano recebeu como resposta uma dura onda de rejeição internacional.

Seguindo o exemplo dos Estados Unidos, quase 60 governos em todo o mundo se opuseram a Maduro e decidiram reconhecer o então presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o oposicionista Juan Guaidó, como o presidente “interino” da Venezuela.

Junto com a rejeição política, que em alguns países significou a expulsão dos embaixadores de Maduro, vieram as sanções petrolíferas impostas pelo governo de Donald Trump, a perda do controle de ativos venezuelanos nos Estados Unidos e em alguns países europeus, bem como uma denúncia de narcotráfico do DEA, que ofereceu recompensa de US$ 15 milhões para quem fornecesse informações que permitissem a captura do presidente venezuelano.

Enquanto ocorria essa crise diplomática, a Venezuela sofreu com uma hiperinflação, viu a sua capacidade de produção de petróleo despencar e causou a maior crise migratória que o continente americano conheceu em décadas.

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