Porto Alegre, segunda, 23 de setembro de 2024
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Ala política frita equipe econômica em público, por Vera Magalhães/O Globo

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Nova investida de presidente do PT contra a reoneração dos combustíveis mina caminho de Haddad para construir crença na responsabilidade fiscal do governo. Primeira tropa. Lula, ladeado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo futuro vice, Geraldo Alckmin, apresentou os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e José Múcio (Defesa) — Foto: EVARISTO SA / AFP

 

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, atropelou a tensa discussão interna do governo com o presidente Lula em torno da reoneração imediata ou não dos combustíveis e, publicamente, defendeu que a decisão seja adiada para depois de abril.

É a mais clara investida pública da ala política do entorno de Lula contra a equipe econômica capitaneada por Fernando Haddad (Fazenda), mas que conta, também, com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Ambos têm evitado fazer publicamente o debate sobre as decisões de política econômica e sobretudo a parte fiscal, aquela mais delicada e que tem suscitado maior desconfiança por parte dos agentes econômicos.

Mas todos estão incomodados com a fritura a que Gleisi e os demais integrantes desse núcleo político têm submetido o grupo, e sobretudo Haddad, justamente por ser petista, ter sido uma escolha pessoal de Lula e ter demonstrado lealdade ao presidente nos tempos difíceis tanto quanto a presidente do partido.

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