Quem observa a tabela do último Gauchão Feminino, vencido pelo Grêmio em novembro, percebe a ausência da maioria dos clubes que jogam a competição masculina deste ano. Dos 12 times que disputam a fase em andamento do estadual, apenas Grêmio, Inter e Juventude possuíam representantes no torneio das gurias em 2022.
A realidade gaúcha não é exclusividade no país, onde, à exceção dos clubes que disputam a Série A masculina, o número de times femininos é bem menor. O cenário, no entanto, deve mudar nos próximos anos. No início de fevereiro, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que até 2027 todos os clubes das quatro divisões terão de ter uma equipe feminina.
Rodrigues explicou que a intenção da CBF é valorizar e incentivar a modalidade. “Não adianta o clube achar que o futebol feminino é sacrifício. Pensamos de forma macro. Para que os clubes possam estar na Série A é obrigatório ter futebol feminino. Isso vai ser estendido para as Série B, C e D. Em 2027, o clube que for jogar a Série D tem que ter o futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar, em todo o Brasil, o futebol feminino”, diz ele.
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