Uma sequência de eventos está abalando a confiança e a previsibilidade no mercado financeiro no Brasil. Vamos recapitular:
1) Questionamentos duros contra a autonomia do Banco Central e a política monetária que prosseguem dentro do universo petista;
2) Falência do Silicon Valley Bank nos Estados Unidos, trazendo desconfiança e receio de efeito sistêmico no mercado norte-americano;
3) Decisão do ministro Carlos Lupi (Previdência) de baixar os juros do crédito consignado, ameaçando a oferta de crédito e a viabilidade das operações;
4) Crise no Credit Suisse, abalando o mercado na Europa com potenciais repercussões planetárias;
5) Aversão ao risco no Brasil com queda na tomada de créditos no sistema financeiro.
O quadro aponta para uma potencial – e mais grave – desaceleração da economia ainda este ano. Já existem sinais concretos de desaquecimento em setores relevantes como, por exemplo, a construção civil. Politicamente, o cenário confuso pode impactar a aprovação de medidas de equilíbrio fiscal. Com a economia andando de lado ou afundando, o custo do apoio político tende a aumentar.
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