A estiagem que atinge o Rio Grande do Sul nos últimos anos provoca não somente impactos econômicos, mas também pedagógicos. Boa parte da última safra foi perdida, em especial a cultura do milho, que serve de base para a alimentação dos animais que geram renda tanto para os produtores rurais como para os diversos setores de pecuária das escolas agrícolas.
No RS, 54 estabelecimentos de ensino municipais, estaduais, federais e particulares oferecem cursos agrícolas. Desses, 25 estão sob a gestão da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), conforme informa o site da Pasta. Por ali passam cerca de 4 mil alunos ao ano e formam-se em torno de 1 mil técnicos agrícolas, calcula o presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff.
Segundo ele, as Unidades Educativas de Produção (UEPs) das escolas agrícolas, que trabalham com bovinos de corte e de leite, aves, suínos, cunicultura e demais criações, foram muito prejudicadas pela falta de chuva. E os recursos financeiros destinados pelo Executivo estadual são insuficientes para muitas das escolas, que usam o resultado das safras para ajudar a cobrir custos fixos. Sem essa verba, dizimada pela falta de água nas lavouras, sofrem os animais e a pesquisa.
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