Faz 26 anos que a assistente social Gilma Rossafa perdeu a filha Camila em um episódio violento no Jardim Conceição, em Osasco.
Ela relembra aquela noite, os 40 dias de angústia que se seguiram no hospital e o desfecho no Dia das Mães de 1997. E ainda duas lutas: para que sua família encontrasse a paz e a justiça fosse feita.
“Nunca tive ódio pelo assassino da Camila, mas agi contra a impunidade”, diz ela, que ajudou a desvendar o crime e sofreu ameaças.
Anos depois, o Jardim Conceição ganhou o CEU Camila Rossafa e uma associação, fundada por Gilma, que atua na defesa de direitos e por justiça social.
“Somos negros, da periferia, da classe trabalhadora, mas temos capacidade e com oportunidade vamos ascendendo.”
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