Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Administradora do Médicos pelo Brasil empregou amigos e parentes com salários de R$ 20 mil, sugere relatório, por Mônica Bergamo/Folha de São Paulo

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Diretoria da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde foi afastada cautelarmente. O então presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia com os primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília - Adriano Machado - 18.abr.2022/Reuters

 

 

Uma comissão criada pelo Ministério da Saúde, pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Advocacia-Geral da União (AGU) identificou indícios de conflito de interesse no processo de contratação de funcionários da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), criada no governo de Jair Bolsonaro (PL) para administrar o programa Médicos pelo Brasil.

Denúncias recebidas por meio de canais oficiais do governo motivaram a apuração. Um relatório preliminar afirma que ritos não foram seguidos, e parentes e amigos de pessoas que integravam a banca de seleção ou a diretoria de agência acabaram sendo contratadas para cargos estratégicos. Algumas chegam a receber, mensalmente, mais de R$ 20 mil.

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