Mesmo integrando a base do de governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, a federação PSol-Rede se posicionou contra o projeto do novo marco fiscal, pelo menos como está atualmente. O texto foi apresentado ao Parlamento nesta semana e dependerá de acordos para uma tramitação célere na Câmara dos Deputados, além de uma base de apoio para aprovação.
A posição da federação, presidida pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), foi apresentada nesta sexta-feira (21/4). Uma das lideranças ouvidas sob reserva pelo Metrópoles indica que o grupo, em conjunto, discute 10 emendas ao marco fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad. Somente uma proposição ou substitutivo global poderá ser apresentada.
“A proposta mantém a lógica política de uma ‘âncora’ que restringe a capacidade do Estado de investir na garantia dos direitos da população brasileira, mantendo a estabilização da dívida pública para atender os interesses do mercado financeiro”, diz a nota, publicada sem assinatura nominal.
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