Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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RS: Obras em escolas revelam estado de alerta, por Maria José Vasconcelos/Correio do Povo

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Governo do Estado corre atrás do prejuízo para sanar dificuldades em infraestrutura e de pessoal que impedem o desenvolvimento dos estudos e aulas com um mínimo de qualidade, já no começo deste ano letivo de 2023 | Foto: Eduardo Carvalho / Especial / CP

 

 

O cenário da infraestrutura escolar, apresentado pelo próprio governo do Estado, já é revelador em relação ao problema que se aprofunda nos últimos anos. O período de pandemia, com a comunidade afastada dos prédios escolares, não foi utilizado para encaminhar providências para os danos em prédios e instalações de ensino. Agora, o caminho é correr atrás do prejuízo, e com o alerta ligado, em ano letivo presencial, aberto em fevereiro nas redes públicas municipal de Porto Alegre (no dia 22 de fevereiro) e estadual (em 23 de fevereiro).

Salas interditadas, espaços sem possibilidade de uso e, até, falta de merenda, em razão de local e pessoal, despontam nessa largada. Dia 16/2, o governo expôs diagnóstico e plano sobre o atual quadro do ambiente escolar no RS. O levantamento junto a 2.311 escolas indica a necessidade de obras em 176 (7,6%), por interferências para iniciar os estudos. Mas foi criada uma nova categoria – estado intermediário – com problemáticas graves e complementares, acrescentando 1.898 (82%), num impacto total em 89,6% das escolas públicas estaduais.

Os dados impressionantes fizeram o Estado anunciar, dia 16/2, ainda antes de começarem as aulas, um plano para qualificar a infraestrutura do ambiente escolar, com a destinação de recursos, por meio do programa “Agiliza Educação”, de aporte extraordinário de R$ 30 milhões, para a solução dos problemas. Deste valor, serão R$ 3 milhões para urgências das 176 escolas priorizadas e R$ 27 milhões para as demais. Para esse trabalho, o governador Eduardo Leite revelou a criação de uma sala de gerenciamento imersivo, com equipes das secretarias de Obras e Educação, para atuação conjunta, visando maior fluxo, acompanhamento e execução das obras. Os prazos estimados para as reformas são: cerca de 3 meses, para obras menos urgentes e com valores do Agiliza Educação, e 8 meses para demandas emergenciais.

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