A base de dados do pagamento dos benefícios sociais, CadÚnico, inflado em outubro de 2022, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro disputava a reeleição, tinha pelo menos 10 tipos de irregularidades. Essa é a conclusão de uma auditoria concluída recentemente pela Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou várias falhas e inconsistências no Cadastro, base de pagamento do Auxílio Brasil, hoje Bolsa Família, e Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos e deficientes da baixa renda.
Entre as principais falhas está o pagamento a 1,078 milhão pessoas com registro de óbito, sendo que 486 em estágio de cadastramento futuro, e problemas no CPF: 5,535 milhões de beneficiários não tinham CPF registrado, o que representa 6% do total de 93,042 milhões de inscritos.
Ter o documento válido figura entre os principais critérios para elegibilidade aos benefícios. Entre os CPFs cadastrados, 878 deles não constavam na base de dados da Receita Federal e 488 estavam associados a dois ou mais nomes diferentes.
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