De olho na retomada com força do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), lobistas e gestores da iniciativa privada estão tentando convencer o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a quebrar o monopólio da Caixa Econômica Federal (CEF) na gestão dos recursos do programa voltado ao ensino superior.
A informação foi antecipada pela coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, com apurações dos jornalistas Diego Felix e Julio Wiziack.
Duas pretendentes à gestão do Fies já têm sinalizado seu interesse que vem a reboque de grandes grupos de educação que veem nessa possibilidade uma forma de impulsionar ainda mais o Fies e aumentar a sua carteira de alunos.
São a Península, gestora de ativos da família do megainvestidor Abilio Diniz, e o grupo Pravaler, de Oliver Mizne, segundo profissionais que integram o grupo de trabalho comandado pelo Ministério da Educação (MEC) que analisa possíveis novas regras para o Fies.
Por outro lado, setores do governo na pasta afirmam não existir chances da ideia prosperar. O argumento em especial é a abrangência nacional do programa e o volume de recursos a serem administrados.
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