Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Coronel chama de ‘amenidade’ conversa golpista com Mauro Cid, por Marcela Mattos, Robson Bonin, Laryssa Borges/Veja

Detalhes Notícia
Com um cargo no Estado-Maior do Exército, Jean Lawand Junior defendeu ao ex-ajudante que houvesse uma intervenção militar em reação à derrota de Bolsonaro. O subchefe do Estado-Maior do Exército Jean Lawand Junior (Exército Brasileiro/.)

 

 

O coronel Jean Lawand Junior, atualmente exercendo uma função no Estado-Maior do Exército, chama de “amenidade” e “conversa para saber como estavam os ânimos” a série de mensagens de teor golpista que enviou a Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Conforme revelou VEJA, a Polícia Federal encontrou no celular de Mauro Cid um plano para anular as eleições de 2022, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. A PF também encontrou uma série de mensagens, enviadas entre novembro e dezembro do ano passado, nas quais o
coronel Jean Lawand sugere que o então presidente Jair Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Ele tem que dar a ordem, irmão. Não tem como não ser cumprida”, escreveu.

Em outro diálogo, insiste: “Convença o 01 a salvar esse país!”. Cid responde com um enigmático “Estamos na luta!”. Em um áudio enviado ao então ajudante de ordens, o coronel continua: “Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara”.

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