Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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Ministério Público de Contas se manifesta contra a conclusão de venda da Corsan, por Bárbara Lima/Jornal do Comércio

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Companhia de saneamento foi leiloada em dezembro de 2022 JEFFERSON KLEIN/ESPECIAL/JC

 

 

O Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul (MPC) se manifestou, na segunda-feira (3), contra a conclusão de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), leiloada em dezembro do ano passado para o grupo Aegea. No documento, assinado pelo procurador-geral Geraldo Da Camino, o órgão defendeu que a cautelar que barra a assinatura no Tribunal de Contas do Estado (TCE) seja mantida.

Enquanto isso, o presidente do TCE, Alexandre Postal, analisa o pedido do Estado para agilizar a liberação da assinatura do contrato. Segundo o chefe de gabinete da presidência do órgão, Fabiano Geremia, Postal segue avaliando a matéria, sem previsão de uma definição até esta terça-feira (4).

Os deputados estaduais Miguel Rossetto e Jeferson Fernandes, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), se reuniram com Postal na tarde de segunda-feira e reafirmaram a necessidade de quebra total do sigilo do contrato de privatização da Corsan. “Tudo o que pudemos ler no processo, infelizmente sob sigilo, dá conta que esse contrato não para de pé, seria razoável a interrupção”, considerou Rossetto. No final do mês passado, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), ao ser provocada pela relatora conselheira do caso no TCE, Ana Cristina Moraes, defendeu a manutenção do sigilo do contrato.

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