A liquidação extrajudicial entrou na pauta da Cooperativa Languiru, com sede em Teutônia, no Vale do Taquari. O assunto será discutido em assembleia geral extraordinária convocada para o dia 18 de julho, dentro do plano de reestruturação da empresa, que pretende seguir operando, negociar ativos e pagar credores. As informações são da assessoria da cooperativa.
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A Ordem do Dia destaca análise e discussão da atual situação econômico-financeira da Languiru; deliberação sobre o procedimento de liquidação, com a manutenção das atividades; nomeação e posse do liquidante e de novo Conselho Fiscal; determinação de realização de Assembleia Geral a cada seis meses ou sempre que necessário para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação e prestação de contas dos atos. A pauta inclui, ainda, autorização do liquidante para prosseguir na atividade social, designar empresa de auditoria externa para apurar feitos havidos nas gestões anteriores e realizar o acompanhamento das atividades da liquidação.
“Hoje, nosso patrimônio é maior que a dívida da Languiru, por isso precisamos tomar algumas medidas de proteção a esse patrimônio para podermos superar o atual momento de dificuldade. Depois de aceito o pedido de medida cautelar com esse objetivo, o próximo passo é a Assembleia Geral Extraordinária, quando os associados poderão decidir pela liquidação extrajudicial da Languiru, o que nos permite seguir trabalhando pelo período de até dois anos com essa segurança, sem bloqueio de contas ou perda de bens”, explica o presidente Paulo Roberto Birck.
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