A reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados, na madrugada de sexta-feira (7/7), deixou várias incertezas, como a alíquota dos novos impostos sobre valor agregado (IVA), que só será definida ao longo do processo de transição. Na avaliação do economista Alberto Ramos, diretor do Grupo de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do banco norte-americano Goldman Sachs, dificilmente haverá redução da carga de impostos sobre os contribuintes ou impacto zero na arrecadação do governo.
“A alíquota será relativamente elevada, vai ser salgada”, afirma o economista, em entrevista ao Correio. Segundo ele, as mudanças feitas pelos deputados deixaram a reforma “muito complexa”, em vez de criar um imposto mais simples.
O economista também não vê o novo arcabouço fiscal com bons olhos. “Ficou a certeza de que haverá um aumento enorme da carga tributária e que a trajetória de resultados primários, que foi anunciada junto com o novo arcabouço, não estabiliza a dívida. Não vai ser fácil”, afirma.
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