Aliados do ex-presidente tentaram minimizar sua conduta em reunião com diplomatas – pivô de condenação no TSE – alegando que declarações eram ‘hipóteses’, mas não ‘afirmações’ e sustentando ‘simplicidade de linguagem’ e ‘falta de intenção’ do ex-chefe do Executivo
Antes de Jair Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral pelos ataques às urnas eletrônicas em reunião com diplomatas, aliados do ex-presidente lançaram uma estratégia uníssona na Corte na esperança de livrar o ex-chefe do Executivo da inelegibilidade. Militares e políticos ligados diretamente a Bolsonaro tentaram, em depoimentos no TSE, minimizar a conduta do ex-presidente, sustentando, por exemplo, que suas declarações sobre o sistema eletrônico de votação eram ‘hipóteses’, mas não ‘afirmações’.
Eles ainda tentaram ligar as falas de Bolsonaro a sua ‘simplicidade de linguagem’. Disseram que a transmissão do evento com diplomatas pela TV Brasil visava a ‘transparência’. Alegaram que a reunião ‘foi bem tranquila’ e que seus efeitos foram ‘superestimados’. Evocaram ‘falta de intenção’ do ex-presidente. Mas os argumentos não foram suficientes para convencer a maioria dos ministros do TSE.
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