Porto Alegre, domingo, 06 de outubro de 2024
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Lula faz 10 viagens internacionais em 200 dias no poder, com saldo que mistura acertos e saias-justas, por Ana Rosa Alves/O Globo

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Lula faz 10 viagens internacionais em 200 dias no poder, com saldo que mistura acertos e saias-justas, por Ana Rosa Alves/O Globo Impasse mais recente ocorreu nesta quinta, quando chamou o presidente chileno, Gabriel Boric, de 'sequioso' e 'apressado' por críticas a países que não condenam Rússia por invasão da Ucrânia. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen Emmanuel Dunannd/AFP

 

 

Uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva há 200 dias, desde que seu terceiro mandato começou, é pôr a política externa de volta nos rumos históricos, após quatro anos de descarrilamento. Desde então, foram recordes dez viagens ao exterior, passando por 15 países e quatro continentes. O retorno à cena internacional, contudo, coabita com saias-justas que vão da Venezuela à guerra na Ucrânia, razão de desconfortos entre o petista e o presidente do Chile, o também esquerdista Gabriel Boric.

Lula chegaria nesta quarta à noite da cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Bruxelas, após fazer uma escala em Cabo Verde, que apesar da brevidade foi suficiente para gerar polêmica. A viagem inaugural de Lula, em janeiro para Buenos Aires, havia sido para marcar seu retorno à Celac, do qual o então presidente Jair Bolsonaro havia tirado o Brasil em 2019.

Com pouco mais de seis meses no poder, Lula passou cerca de 36 dias, ou 18% do tempo no exterior. No mesmo intervalo, Bolsonaro foi a seis nações, quase todas com governos aliados, incluindo sua viagem inaugural para o Forum Econômico Mundial, na suíça Davos, onde seu discurso que consumiu menos de sete dos 30 minutos alocados foi visto como um fiasco.

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