Após ter pedido na Justiça a censura de reportagens jornalísticas que citam investigações contra si, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira que se valeu do “direito de se defender” de informações que chamou de “inverídicas”.
No último mês, Lira promoveu uma ofensiva contra reportagens e meios de comunicação para tirar do ar conteúdo tratando de entrevista da ex-esposa do deputado, Jullyenne Cristine Santos, que o acusa de violência sexual supostamente ocorrida em 6 de novembro de 2006, e de investigações da Polícia Federal.
Questionado pelo GLOBO sobre o assunto em uma coletiva de imprensa nesta segunda, em um evento do Lide, em São Paulo, Lira interrompeu a pergunta e disse:
— Eu não censurei nada, amigo. Eu sou contra censura. Mas uma coisa que é inverídica, que já foi julgada no Supremo Tribunal Federal, você querer requentar e fazer uma mídia em cima disso, qualquer um de nós tem o direito de se defender. O que eu pedi é que a gente respeite, por favor, as coisas que já foram julgadas e reconhecidas como inverídicas — declarou.
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