Porto Alegre, terça, 08 de outubro de 2024
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Economista da Fiesp: indústria não pode pagar conta de outros setores, por Fábio Matos/Metrópoles

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“Se indústria de transformação tiver as mesmas ferramentas do agro, nós também seremos ‘pop'”, afirma Igor Rocha, economista-chefe da Fiesp. Divulgação/Fiesp

Maior entidade de classe do setor no país, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) entrou de cabeça na campanha pela reforma tributária, uma das prioridades da agenda econômica do governo federal neste primeiro ano de mandato.

Em diversas oportunidades, o presidente da instituição, Josué Gomes da Silva, se manifestou favoravelmente à proposta que tramita no Congresso Nacional, idealizada pelo atual secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy. Apesar do apoio, a Fiesp se preocupa com algumas “exceções” incluídas no texto aprovado em dois turnos pela Câmara dos Deputados, que ainda precisa ser analisado pelo Senado.

Em entrevista ao Metrópoles, o economista-chefe da Fiesp, Igor Rocha, afirma que a reforma é necessária e classifica o atual sistema tributário brasileiro como “antigo, obsoleto e caótico”. Segundo ele, no entanto, há o risco de a indústria ser penalizada por possíveis benefícios e regimes “especiais” destinados a outros segmentos da economia nacional.

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