Porto Alegre, terça, 08 de outubro de 2024
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Prefeitura de Porto Alegre espera contrapartidas para manutenção de ciclovias, por Bruna Tkatch/Jornal do Comércio

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Guarda-corpo em trecho da ciclovia da avenida Ipiranga está retorcido TÂNIA MEINERZ/JC

 

 

Porto Alegre tem 77 km de infraestrutura cicloviária utilizada diariamente por centenas de ciclistas, seja para locomoção ou lazer. Segundo pesquisa de 2021 sobre o Perfil do Ciclista Brasileiro, realizada pela Associação Transporte Ativo e pelo Labmob-UFRJ, 60,2% dos moradores da Capital utilizaram a bicicleta como meio de transporte nos cinco anos entre 2017 e aquele ano. Ao usar a vias para bicicletas, ciclistas reclamam principalmente da falta de conexão entre os trechos, além de sinalização e iluminação precárias.

Todos os dias a jornalista Maia Rubim, de 31 anos, usa a sua bicicleta para se locomover para suas aulas e outras tarefas. A jovem reclama sobre atenção dada pelo poder público aos ciclistas: “falta uma continuidade das ciclovias, andamos por um trecho e logo já não tem mais sinalização”. Ela já sofreu acidentes na avenida Ipiranga e comenta que a iluminação do local é um perigo. “Lembro de ter visto várias campanhas de conscientização sobre a segurança no trânsito nos últimos anos, mas agora não vejo mais”, completa.

A Capital tem um Plano Diretor Cicloviário (PDC) desde 2009, que prevê 495 quilômetros de ciclovias ou ciclofaixas, e desde o ano passado a prefeitura trabalha na atualização. Para que isso ocorra, a Secretaria de Mobilidade Urbana realiza neste ano a Pesquisa de Origem e Destino e Domiciliar (Edom), na busca de entender o deslocamento da população. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) afirma que a pesquisa ajudará a renovar o PDC.

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