Fernando Villavicencio, 59, candidato presidencial do Equador que foi assassinado nesta quarta-feira (9), ficou conhecido por denunciar casos de corrupção enquanto era jornalista investigativo e deputado. O político de esquerda foi um dos grandes opositores do ex-presidente Rafael Correa, hoje autoexilado na Bélgica.
Um dos oito postulantes às eleições que ocorreriam no dia 20, ele teve uma longa trajetória na vida pública e uma curta carreira política. Foi membro da Assembleia Nacional até dois meses atrás, quando o presidente Guillermo Lasso decretou a chamada “morte cruzada”, dissolvendo o Legislativo e convocando as novas eleições marcadas para a próxima semana.
Villavicencio atuava como parlamentar desde 2021, período durante o qual foi muito ativo como presidente da comissão de fiscalização e controle político. Ele impulsionou investigações, principalmente em questões relacionadas ao petróleo, nos governos de Correa, Lenín Moreno e de Lasso.
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