A Exposição Cinco Universos – fotografias e pinturas abre na terça-feira, 28, das 18h às 20h, no porão do Paço Municipal. A curadoria é de Anete Abarno e o artista homenageado é Marcos Noronha, no ano em que completaria 80 anos. O violonista Diego Lopes Coelho realiza performance na cerimônia de abertura. Participam os artistas Cacaio Praetzel, Geraldo Lopes, Gina Eichenberg, Itamara Stockinger, Renato Rosa. A visitação vai até o dia 16 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Os artistas reunidos na exposição Cinco Universos exibem trabalhos recentes sob a curadoria da professora e artista visual Anete Abarno, na qual demonstram suas relações entre forma, cor, espaço e tempo, realizadas dentro de um percurso individual. As características de uma arte gestual – com ritmo acelerado, nervoso e dinâmico – encontram-se nos contrastes e confrontos das abstrações de Itamara Stockinger.
Exibindo um trabalho de composição geométrica com linhas e formas planejadas, Cacaio Praetzel comparece com criações sóbrias e enigmáticas em pinturas com clara e evidente objetividade, formas limpas, clean. A permanente pesquisa fotográfica de Geraldo Lopes através de suas viagens internacionais traz a vitalidade da natureza captada em sua essência visual e exala uma poética especial em formas e cores inusitadas.
A pintura de Gina Eichenberg é uma reflexão sobre os temas florais em sua cuidada expressão rítmica. Renato Rosa explora as possibilidades de imagens florais em cores fortes e puras em composições evidenciadas pela fonte de inspiração matisseana. O grupo expositor presta homenagem ao desenhista Marcos Noronha exibindo retratos – dos anos 1960 – no ano que completaria 80 anos.
Cinco continentes ou cinco ilhas que se intercomunicam na verdade são terras férteis onde germinam as potencialidades de cada um desses cinco artistas. A produção individual traz essa rede de tempos divergentes, convergentes e paralelos. Um modelo do universo ou de um atributo do universo particular onde as buscas pelas possibilidades e impossibilidades se mesclam e aparecem no fazer e nos resultados das suas obras, reafirmando o infinito dos caminhos das manifestações visuais.