Com ações em andamento desde junho, o projeto “De Volta Pra Escola”, do Instituto Cultural Floresta, já apoiou a reconstrução e a retomada das aulas em 36 escolas públicas ou conveniadas da região Metropolitana de Porto Alegre. Por meio de doações de empresas privadas e parcerias com organizações sem fins lucrativos, a iniciativa vem entregando materiais escolares e móveis para reequipar salas de aula, além de viabilizar a ampliação e a reforma de estruturas danificadas pela enchente.
Sem as amarras legais e a burocracia típicas do poder público, o Floresta executa obras e compra equipamentos com mais agilidade, obtendo melhores preços e materiais de qualidade superior. Até o momento, foram beneficiadas escolas de Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Guaíba e Viamão. Também já foram identificadas escolas públicas no Vale do Taquari, que serão atendidas pelo programa, em breve.
No total, entre doadores que destinaram recursos para o De Volta Pra Escola e doações que haviam sido captadas no período mais crítico da enchente, o Floresta está investindo mais de R$ 6 milhões na recuperação de escolas.
“As escolas que estamos apoiando ocupam um papel central nas comunidades onde estão inseridas, a maioria em regiões pobres. Com as doações, conseguimos agilizar o retorno às aulas, o que é muito importante para as crianças, que podem voltar a estudar e se alimentar com mais segurança”, observa o presidente do Conselho Consultivo do Floresta, Claudio Goldsztein.
Uma das instituições atendidas pelo projeto é a Escola de Educação Infantil Irmão Clóvis Rotava, no bairro Sarandi, que fica próxima ao dique. A estrutura do colégio, que atende a aproximadamente 100 crianças, foi fortemente impactada pela enchente, e boa parte das instalações ficou comprometida. Em parceria com a Arquitetos Voluntários e a Rede Calabria, ambas organizações sem fins lucrativos, o Floresta está custeando obras estimadas em R$ 400 mil para ampliação de salas, reforma de refeitórios e troca de revestimentos na escola.
“Como as escolas auxiliadas pelo Floresta ficam em regiões que alagaram, e infelizmente sabemos isso pode voltar a ocorrer em algum momento, nós partimos da premissa de que a reconstrução precisa levar em consideração a qualidade e a resiliência. Por isso, estamos utilizando materiais duráveis, que não se degradam com a água”, explica Goldsztein.
Confira outras informações sobre o projeto:
O que é o projeto De Volta Pra Escola? É uma iniciativa do Instituto Cultural Floresta para auxiliar o poder público na recuperação de escolas atingidas pela enchente. Até o momento, já foram beneficiadas 36 escolas nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Guaíba e Eldorado do Sul. O Floresta também já identificou escolas públicas no Vale do Taquari, que serão atendidas pelo programa, em breve.
O que o Floresta faz na prática? As ações de recuperação e reconstrução de escolas são diversas. Em algumas escolas, o Floresta fez doações pontuais de materiais escolares e colchonetes, por exemplo. Para outros colégios, foram doadas centenas de móveis, como classes de aula. E há as escolas que estão sendo reformadas, ampliadas e reconstruídas com recursos do Floresta.
Como o Floresta obtém recursos para custear as doações e obras? Todas as ações do Floresta são viabilizadas com doações de empresas privadas e doadores individuais, como o piloto Felipe Massa, que doou R$ 1,8 milhão ao instituto a fim de custear os projetos sociais da entidade. Também se destacam as doações da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que destinou R$ 1 milhão ao De Volta Pra Escola, e do Grupo Ferrero, com R$ 500 mil.
Sobre o Instituto Cultural Floresta: Fundado em 2016, o Instituto Cultural Floresta é uma organização sem fins lucrativos que visa mobilizar a sociedade civil para contribuir na melhoria da segurança e educação públicas no Rio Grande do Sul. Com quase oito anos de existência atuando no fortalecimento das forças de segurança por meio de doações, o ICF tem desempenhado um papel crucial na redução dos índices de violência no estado.
Em 2018, o Floresta teve atuação decisiva na criação da lei que deu origem ao Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg), pelo qual as empresas privadas podem destinar até 5% do que pagariam de ICMS para o aparelhamento da segurança.
Recentemente, o instituto se engajou ativamente no resgate e na reconstrução de áreas afetadas por enchentes, reafirmando seu compromisso com a comunidade.