Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Montagem da Árvore das Nações marca união entre países com representação consular no RS

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Neste momento de mudanças e conflitos pelo mundo, a inauguração da Árvore das Nações nesta segunda-feira (2/12), na entrada do Palácio Piratini, representa o desejo por paz e união entre os diferentes povos que habitam o Rio Grande do Sul. Além dos tradicionais enfeites de Natal, a árvore carrega bandeirinhas de vários países, fotos de diferentes cidades, mensagens em vários idiomas e presentes que simbolizam os países com representação consular no Estado.

A iniciativa é da Associação do Corpo Consular do Rio Grande do Sul (Accers), que reúne 34 consulados presentes em solo gaúcho. Cônsul honorário da República Tcheca e presidente da entidade, Fernando Lorenz de Azevedo agradeceu ao governador Eduardo Leite por sediar o ato simbólico.

“Esse ato simbólico que se repete há alguns anos demonstra o quão importante o RS é para todos esses 34 países que aqui estão representados. Por isso, lhe parabenizo por dar continuidade a essa tradição”, afirmou Azevedo.

O presidente da Accers anunciou, ainda, que os cônsules irão, mais uma vez, angariar mantimentos que serão entregues ao governo, para dar encaminhamento a instituições de caridade gaúchas.

“Ritos e símbolos são formas de comunicação entre nós, que aqui vieram de diferentes países. Também nos conectam aos nossos valores e crenças. O Natal tem essa condição de expressar os valores de solidariedade, de amor, tolerância, afeto e respeito entre as pessoas. E como é um importante momento para lembrarmos da nossa formação multicultural, da qual temos muito orgulho e que construiu a nossa força e a nossa riqueza cultural, social e econômica”, destacou o governador.

Mário Arriagada de Lafuente, cônsul-geral do Chile, lembrou que a árvore de Natal representa o nascimento de Jesus para a religião cristã, seguida por grande parte dos habitantes regionais. “Independentemente da religião, todo nascimento é especial, porque marca o início de uma nova vida, da esperança, de novos projetos e relações. É uma oportunidade de fazer as coisas e enfrentar os problemas de uma forma diferente. É chance de mudar o mundo”, lembrou Lafuente.

Por fim, os músicos tradicionalistas Capitão Faustino e Bruno Aires tocaram uma versão “gauchesca” da música “Trem-bala” e encerraram com “Noite Feliz” apenas com gaita e violão.