Porto Alegre, terça, 23 de abril de 2024
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Placas de rua: Proposta é mais que o dobro do previsto em edital

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A Prefeitura de Porto Alegre concluiu mais uma etapa da transformação do mobiliário urbano em benefício ao cidadão. Nesta terça-feira, 7, a empresa Imobi apresentou a proposta de R$ 18 milhões, mais que o dobro da oferta mínima prevista no edital de 8,9 milhões, e foi a primeira classificada na licitação da concessão para instalação, manutenção e conservação das placas de rua da Capital.

Em 36 meses, serão mais de 82 mil novas placas de rua instaladas em forma de conjuntos nas esquinas ou em estruturas como paredes de casas ou postes. A partir de agora, se inicia a fase de habilitação e recursos. Depois de concluída esta etapa, a empresa poderá ser declarada vencedora do certame. O segundo colocado foi o consórcio Al Space Placas de Rua, composto pelas empresas Mais Canal Mídias Ltda e ALL Space Propaganda e Marketing Ltda.

O prefeito Nelson Marchezan Júnior destaca que a ação faz parte do projeto para melhorar Porto Alegre, que já conta com a concessão dos relógios de rua e está em fase de consulta pública para concessão dos abrigos de ônibus. “Estamos buscando alternativas para qualificar o mobiliário urbano. É um modelo de gestão sustentável, que permite a iniciativa privada investir em serviços e bens públicos. Sai ganhando a empresa, a prefeitura, mas sobretudo a população, que terá a informação que necessita”, diz o prefeito.

Para o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Thiago Ribeiro, a proposta, bem superior à prevista, foi uma surpresa positiva. “Demonstra confiança das empresas na prefeitura e no trabalho que estamos fazendo. Teremos novas placas em todos os cruzamentos de Porto Alegre e garantimos R$ 18 milhões aos cofres públicos que podem ser revertidos para outros tipos de obras relacionadas ao mobiliário urbano”, pontua.

Contrato – A concessão terá um contrato de 20 anos. Estão previstos a colocação de 4.412 conjuntos com estruturas próprias em 24 meses e a instalação dos 36.827,em estruturas de casas e postes, com conclusão de 36 meses. O investimento para a instalação está estimado em R$ 9,4 milhões.

As placas deverão ter nome completo e uma breve descrição da origem do nome da via, além do número do código de endereçamento postal e a numeração da quadra. Os conjuntos com estruturas próprias ainda terão o nome como a via é popularmente conhecida.