A vida de fugitivo está ficando cara para Carlos Ghosn. O custo da fuga incluiu US$ 14 milhões em recursos confiscados para a fiança, enquanto a operação que permitiu que o ex-presidente da Nissan comemorasse a véspera de Ano Novo em Beirute poderia ter custado US$ 15 milhões ou mais, totalizando pelo menos US$ 29 milhões.
O valor inclui US$ 350 mil para o jato particular que levou o ex-executivo de Osaka a Istambul e milhões de dólares para sua fuga por vários países que uma equipe de 25 pessoas teria planejado por seis meses, disse um especialista em segurança privada que afirmou não estar envolvido e pediu para não ser identificado.
Com tantos gastos, a fortuna de Ghosn encolheu 40% desde que ele foi preso há mais de um ano no aeroporto de Haneda, em Tóquio, segundo estimativas do Índice de Bilionários Bloomberg. Sua fortuna agora é calculada em cerca de US$ 70 milhões, abaixo dos US$ 120 milhões na época de sua primeira aparição em um tribunal há um ano.
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