Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Polarização política gera 'guerra' sobre o que ensinar nas escolas americanas

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À medida que aumenta a diversidade entre os estudantes nos Estados Unidos, e em um momento de extrema polarização política, um debate vem crescendo nas escolas do país: que fatos e personagens históricos ensinar aos alunos.

Diversos Estados americanos estão revisando seus currículos para garantir que as aulas de Estudos Sociais (que englobam História e, dependendo da escola, disciplinas como Geografia, Economia, Ciências Políticas, Sociologia, Psicologia e Estudos Religiosos) incluam eventos e pontos de vista até então ignorados, como questões ligadas a minorias, e ressaltem o papel desempenhado por diferentes grupos e culturas na história do país.

Recentemente, pelo menos cinco deles passaram a exigir que os estudantes de escolas públicas aprendam sobre a história da luta por direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Os temas abordados incluem episódios como a revolta de Stonewall — em que membros da comunidade se rebelaram contra a invasão da polícia ao bar Stonewall Inn, em Nova York, em 1969 —, considerada um marco histórico.

Em Nebraska, por exemplo, aulas sobre a expansão da fronteira americana para a Costa Oeste passaram a incluir as diferentes perspectivas envolvidas, abordando relatos não apenas dos pioneiros, mas também dos povos indígenas deslocados. O Estado aprovou no fim do ano passado novas orientações para o ensino de Estudos Sociais em escolas públicas,

Vários fatos e personagens históricos antes deixados de lado vêm sendo incorporados aos currículos. No estudo sobre a Segunda Guerra Mundial, alunos agora aprendem sobre a atuação dos Tuskegee Airmen, grupo de pilotos de elite das Forças Armadas americanas formado somente por negros, em uma época em que o país vivia sob leis de segregação racial.

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