A pandemia do novo coronavírus obrigou a médica curitibana Mariângela Simão, 64, a traçar estratégias de combate à crise de sua casa, em Genebra (Suíça). Diretora-assistente da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a área de medicamentos e produtos de saúde, ela e colegas da cúpula da entidade não foram poupados de ter de trabalhar à distância, conforme orientação das autoridades locais.
“É irreal pensar que [a crise] vai acabar logo”, disse ela à Folha, enquanto se preparava para participar de uma teleconferência com 50 pessoas nesta terça-feira (17). Ex-integrante do programa da ONU para a Aids, ela está desde 2017 na cúpula da OMS. É hoje a brasileira mais graduada no esforço internacional de combate à Covid-19.
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