Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Porto Alegre: “Ninguém consegue calcular qual será o impacto”, lamenta Marchezan sobre pandemia

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Prefeito justificou restrição a circulação de idosos porque parte da sociedade não estava se isolando. Prefeito está em isolamento domiciliar | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

Diante do que definiu como maior desafio de sua carreira como gestor, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., avaliou em entrevista à Rádio Guaíba que “ninguém consegue calcular qual será o impacto” gerado pela pandemia de Covid-19 na Capital. Ao mesmo tempo, defendeu as medidas “sem nenhuma inclinação ideológica ou pessoal” tomadas pelo Paço Municipal para frear a disseminação da doença na cidade. “Teremos uma crise. Pessoas desempregadas, empresas fechando. Teremos no mundo todo uma situação econômica e social ruim. Ninguém sabe quanto vai durar. Tomara que eu esteja errado e seja motivo de críticas, mas tudo indica que o nosso inverno vai alongar o problema e teremos uma demanda de UTI por três ou quatro meses”, afirmou nesta terça-feira em entrevista por telefone à Rádio Guaíba.

O chefe do Executivo municipal argumentou que é difícil aplicar uma ação adotada pelo governo federal que sirva para os mais de cinco mil municípios. “O que serve para Porto Alegre não necessariamente serve para Bagé ou Dom Pedrito. São medidas diferentes para circunstâncias diferentes. Não são populistas, não são demagógicas. São decisões muito difíceis, que não temos experiências de tomar. Não podemos dar uma dose maior e parar tudo porque a pobreza também mata” avaliou o prefeito, que está quarentena após contato com os presidentes do Grêmio e do Inter, ambos infectados pelo novo coronavírus.

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