No Plenário virtual da Câmara de Vereadores do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos) chega na hora, pouco fala e nem sempre vota. Nas nove sessões que a Casa realizou virtualmente até esta terça-feira, o parlamentar só pediu a palavra uma única vez. E, em cinco das onze votações de projetos de lei para o enfrentamento ao novo coronavírus, retirou-se da sala para não participar. É o que aponta um levantamento do O GLOBO que tem por base as atas e transcrições das sessões realizadas pelo aplicativo Zoom desde o dia 22 de março por conta da crise sanitária. Os documentos estão disponíveis no site da Câmara Municipal do Rio. Carlos é visto frequentemente em Brasília onde, no Palácio do Planalto, se encontra com o pai, despacha e dialoga com ministros miliatares do governo.
Foi na primeira sessão remota, realizada em pleno domingo, que Carlos falou pela última vez em plenário. Durante a discussão do projeto de lei complementar que autorizava a ampliação do efetivo da Guarda Municipal (PLC 164/20), pediu a palavra para listar as iniciativas tomadas pelo Governo Federal no combate à Covid-19. O vereador fez questão de ressaltar o lugar que ocupava naquele momento junto à gestão do pai, o presidente Jair Bolsonaro:
“Sim, me encontro em Brasília, em contato direto com muitas informações sobre o assunto Covid-19. Acabo de sair de reunião do Presidente e prefeitos de capitais para alinhamento do destino de recursos e medidas sobre o coronavírus”, disse.
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