Porto Alegre, quarta, 18 de setembro de 2024
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Pandemia acentua crise da democracia e pode promover novo tipo de Estado-nação

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Governos centrais mais fortes, aumento do autoritarismo e reforço do nacionalismo estão entre cenários cogitados por cientistas políticos. Um homem vestindo uma máscara caminha em frente à sede da Comissão Europeia em Bruxelas Foto: ARIS OIKONOMOU / AFP

A crise deflagrada pela pandemia do coronavírus está sendo considerada como capaz, uma vez terminada, de alterar não apenas os sistemas econômicos, mas também as formas de governança política no mundo. Um dos cenários que tem sido evocado por analistas na França aponta para a configuração de um novo Estado-nação, diferente dos modelos existentes nas democracias ocidentais e também dos populismos nacionalistas atuais. 

Na mais recente sondagem realizada pelo Centro de Pesquisas Políticas (Cevipof), 41% dos franceses concordaram que “na democracia nada avança; seria melhor menos democracia e mais eficácia”. A pesquisa foi realizada no início de fevereiro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia definido a epidemia do coronavírus como uma “emergência de saúde pública de âmbito internacional”.

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