Porto Alegre, sábado, 16 de novembro de 2024
img

Bolsonaro escolhe André Mendonça para o Ministério da Justiça

Detalhes Notícia
O novo ministro da Justiça, André Mendonça e o presidente Jair Bolsonaro, durante live nas redes sociais.Foto: Via Facebook

O Advogad0 Geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, será o novo Ministro da Justiça, o anuncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro, na noite desta segunda-feira. Desde o início do governo ele comandou a AGU, instituição com mais de doze mil servidores. O nome já foi publicado no Diário Oficial da União e a posse deve acontecer ainda nesta terça-feira, sem a presença do ex-ministro Sérgio Moro.

André Mendonça é advogado da União desde 2000 e foi assessor especial do ministro da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário entre 2016 e 2018, ele também é e pastor presbiteriano brasileiro.

Formado em direito em 1993 na Faculdade de Direito de Bauru (Instituição Toledo de Ensino), no interior de São Paulo, Mendonça concluiu especialização em direito público pela Universidade de Brasília, mestrado pela Universidade de Salamanca (Espanha), com dissertação sobre corrupção e Estado de Direito, e recebeu a avaliação mais alta pela tese de doutorado Estado de Derecho y Gobernanza Global (“Estado de Direito e Governança Global”)na mesma universidade. É professor visitante em Salamanca e na Fundação Getulio Vargas.

Também cursou teologia na Faculdade Teológica Sul Americana, em Londrina, e atua como pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Brasília, de forma não remunerada.

Foi advogado da Petrobras Distribuidora até ingressar na carreira de advogado da União, em 2000. Ele começou como procurador-seccional da União em Londrina, passou ao cargo de vice-diretor da Escola do órgão, foi coordenador de Medidas Disciplinares e chegou ao cargo de corregedor-geral.

Mendonça foi diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa, nomeado pelo então advogado-geral José Antonio Dias Toffoli, e coordenou o Grupo Permanente de Atuação Pró-Ativa da AGU, que em 2010 ajudou a recuperar parte dos R$ 169 milhões, os quais seriam usados na construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, desviados dos cofres públicos. Entre os condenados estavam o juiz Nicolau dos Santos Neto e o então senador Luiz Estevão.

Também ganhou destaque na AGU ao ser vencedor da categoria especial do Prêmio Innovare/2011 — que homenageia práticas eficientes no Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e advocacia. O Innovare reconheceu as práticas de combate à corrupção adotadas pela AGU.

Entre 2016 e 2018, foi assessor especial do do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União. (Equipe do site com informações da Wikipedia)