Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Entidades criticam restrições mais fortes ao comércio; Jornal do Comércio

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Para empresários, fechamento de lojas e falta de previsibilidade vai piorar situação do setor MARCO QUINTANA/JC

 

 

A mudança da maioria dos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre para a bandeira vermelha (além do Litoral Norte e a região de Palmeira das Missões) preocupa entidades representativas do comércio, que acreditam que as restrições mais fortes às atividades econômicas devem gerar mais demissões e fechamento de empresas.

Sob a bandeira vermelha, somente estabelecimentos que vendem itens essenciais podem estar abertos, mantendo 50% dos trabalhadores. Os demais locais de comércio devem ficar fechados.
Nos shoppings, também fica permitido o acesso apenas a serviços essenciais, com apenas 25% dos funcionários. Fora isso, os shoppings devem permanecer fechados, sem circulação de pessoas. Restaurantes e lancherias ficam proibidos de receber clientes no local, mas podem atender em sistemas tele-entrega, drive-thru e pegue e leve.

“Não tem sentido o fechamento integral do comércio em bandeira vermelha”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio-RS), Luiz Carlos Bohn. Segundo o dirigente, as lojas já adotam várias medidas de segurança, e não são responsáveis pelo aumento no número de casos de Covid-19.

Bohn também critica o que considera uma “falta de previsibilidade” dos anúncios de mudança de nível de restrições. “Os empresários que reabriram seus negócios há poucos dias se prepararam para um retorno, chamaram de volta funcionários. E agora, na segunda-feira, vão ter que dispensar todos de novo”, lamenta. Segundo o presidente da Fecomércio-RS, as novas restrições devem aumentar o número de demissões do setor no Estado, que hoje estariam em torno de 89 mil pessoas.

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