Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Energia eólica offshore cada vez mais em alta nos EUA; Deutsche Welle

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Setor deve igualar investimentos em combustíveis fósseis nos próximos anos, segundo análise. Instabilidade no setor petrolífero aumenta interesse em fontes energéticas alternativas e atrai empresas como Shell e Equinor. @Areva Multibrid/ Jan Oelker

 

 

Os investimentos em energia eólica offshore nos Estados Unidos devem atingir 78 bilhões de dólares (416 bilhões de reais) nesta década, em contraste com a projeção de 82 bilhões de dólares (437 bilhões de reais) que devem ser investidos em projetos com base em combustíveis fósseis, segundo avaliação da empresa de consultoria global em energia Wood Mackenzie.

Segundo o departamento de Energia dos EUA (DOE), há 28 projetos de energia eólica offshore – ou em alto mar – em fase de planejamento no país, principalmente na costa leste, do estado do Massachusetts à Virginia. Há também 15 licenças comerciais para a exploração de energia eólica offshore nos EUA, com potencial para gerar aproximadamente 25 gigawatts de energia.

A energia eólica em terra firme – onshore – ou em alto mar vem se tornando a principal escolha para geração energética nos Estados Unidos. Atualmente, o setor tem capacidade para abastecer 32 milhões de residências. É também a maior fonte renovável de energia no país, responsável por 7% da rede nacional.

Embora esteja em expansão, o mercado interno ainda é menor do que o setor de energia onshore, com capacidade de gerar mais de 100 gigawatts. “A transferência dos investimentos para usinas eólicas offshore se deve a uma queda da quantidade de espaço utilizável em terra, com o número crescente de proprietários e comunidades que se opõem às instalações”, afirma Annie Hawkins, diretora-executiva da Aliança para o Desenvolvimento Responsável Offshore (Roda, na sigla em inglês) dos EUA.

“Do ponto de vista ambiental, há uma quantidade limitada de espaços que podem ser desenvolvidos de modo razoável, sem impactos significativos aos ecossistemas do oceano e à existente economia baseada em recursos oceânicos”, acrescentou.

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