Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Impactado pela pandemia, audiovisual gaúcho ensaia retomada das gravações; Jornal do Comércio

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Um dos projetos parados pela pandemia foi o longa Além de nós, de Rogério Rodrigues, filmado em 2019 e ainda não finalizado ATAMA FILMES/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Com seus enredos apocalípticos, muitas vezes centrados em epidemias misteriosas, os filmes-catástrofe andavam em baixa nas telas, quando a escalada da Covid-19 projetou na vida real o pânico típico das produções do gênero. No setor de audiovisual gaúcho, o impacto do novo coronavírus foi brusco. Os cinemas estão fechados há mais de quatro meses, estreias e eventos culturais foram cancelados e filmagens ficaram paralisadas. Com o retorno gradual aos sets, as produtoras adotam novas práticas e refazem planos. O desafio é adaptar projetos a um cenário de dificuldades ampliadas por uma crise sanitária que, ao contrário dos roteiros de blockbusters, não promete desfecho rápido.

Desde março, quando tiveram início as medidas de distanciamento social, a pandemia afetou principalmente os cronogramas de gravação. Produção da Prana Filmes, o longa Jepotá, de Augusto Canani, projeto que envolve pesquisa em aldeias guaranis, teve as filmagens suspensas. “Seguimos acompanhando as orientações do governo estadual para ver quando poderemos retomar sem nenhum risco para a população indígena e para a equipe”, diz a produtora Luciana Tomasi, diretora da empresa.

A Casa de Cinema de Porto Alegre teve de interromper a realização da segunda temporada da série Grandes cenas, produzida para o canal Curta!. As gravações estavam previstas para maio e ainda não têm nova data. “Toda a pré-produção já foi feita e vamos retomar quando entendermos que podemos filmar com segurança”, afirma Ana Luiza Azevedo, sócia da produtora.

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