Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Médicos dizem que decisão técnica deve embasar priorização de pacientes em UTIs: ‘não é escolha de Sofia’; Sul 21

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Aumento da demanda por leitos de UTI levanta novos questionamentos. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

 

 

O avanço na ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por pacientes de covid-19 registrado no Rio Grande do Sul, em especial, desde o início de julho, acionou o alerta para a possibilidade de colapso do sistema estadual de saúde, que seria o cenário em que não há mais capacidade e equipamentos para todos os pacientes que necessitam de atendimento. Conforme o mapa elaborado pelo governo do Estado, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul e Passo Fundo estão em maior alerta por estarem com índices de ocupação de leitos de UTI em geral acima de 80%.

Ao todo, 76,9% dos leitos de UTI do Estado estão ocupados na tarde desta quinta-feira (23), sendo que, entre os pacientes que estão internados, 47% testaram positivo ou eram considerados casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus. Em Porto Alegre, a taxa de ocupação das UTIs, em geral, era de 88,18%, mas 48% dos pacientes eram confirmados ou suspeitos de covid-19 e dez pessoas aguardavam pela liberação de leitos em hospitais da Capital. Isso ocorre porque nem todos os leitos de UTI podem ser usados por pacientes de covid-19.

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