Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Aliados de Bolsonaro indicam parentes para cargos no governo; O Globo

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Reunião Ordinária. Dep. Wellington Roberto (PR-PB). Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados/08/11/2016 Foto: Zeca Ribeiro / Agência O Globo

 

 

A indicação da filha de Braga Netto, ministro da Casa Civil, para uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), frustrada após a divulgação, não seria algo inédito na gestão de Jair Bolsonaro. Em seu mandato, persiste a velha prática da nomeação de parentes de deputados, senadores e demais aliados em cargos do governo federal.

Em maio deste ano, o filho do senador Elmano Férrer (PODE-PI), Leonardo Férrer, se tornou ouvidor na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Ele teve um voto contrário da representante dos trabalhadores da companhia, que disse que o cargo deveria ser de um servidor de carreira.

Só na Funasa (Fundação Nacional de Saúde), entidade vinculada ao Ministério da Saúde, o governo nomeou em agosto passado a mulher do líder do PL, Wellington Roberto (PB), Deborah Roberto, e uma tia do deputado Gustinho Ribeiro (SD-SE), Maria Luiz Felix. Na superintendência do órgão na Paraíba, foi mantida a mãe do líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Virgínia Velloso Borges ocupa o cargo desde 2017.

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