Olivia de Havilland, estrela de “E o vento levou” e uma das últimas sobreviventes da era de ouro de Hollywood, morreu neste domingo (26), aos 104 anos, de causas naturais, enquanto dormia. A atriz, que nasceu em Tóquio, em 1916, e vivia em Paris desde os anos 1960, participou de filmes memoráveis das décadas de 1930 e 1940, e é dona de dois Oscar pelos longas “Só resta uma lágrima” (1946) e “Tarde demais” (1949). Foi indicada outras três vezes, por “E o vento levou” (1939), “A porta de ouro” (1941) e “Na cova da serpente” (1948).
Em “E o vento levou”, um dos maiores clássicos do cinema, ela interpretou Melanie, alvo de inveja da protagonista Scarlett O’Hara (Vivien Leigh), que cobiça o seu marido, Ashley (Leslie Howard). No decorrer da história, as rivais percebem que são mais fortes juntas, e se tornam aliadas. Recentemente, o filme, que fala sobre a Guerra Civil americana e venceu oito estatuetas do Oscar (incluindo melhor longa), foi retirado de uma plataforma de streaming após protestos contra racismo. As principais críticas foram sobre a representação de escravos conformados e heróicos proprietários de escravos.
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