O novo defensor publico -chefe da Defensoria Pública da União de Porto Alegre, Rafael Fiolic Alvarez toma posse nesta segunda-feira, 10. Alvarez, substitui o atual chefe, Renato Braga Vinhas, em cerimînia que será realizada virtualmente.
Rafael Fiolic Alvarez com o pai, o desembargador federal aposentado Osvaldo Moacir Alvarez
O novo defensor-chefe, sublinha que cabe a DPU atender as demandas das pessoas que ainda não conseguiram sacar os valores relativos ao auxílio emergencial e essa é uma das prioridades da nova gestão. Alvarez ressalta que a pandemia e a consequente necessidade da suspensão das atividades presenciais na unidade, entre elas o atendimento ao público, antecipou a implementação de uma série de recursos tecnológicos na busca para manter as atividades finalísticas da DPU, principalmente os formulários de assistência jurídica que foram inseridos no site da instituição. “Além disso, houve um grande engajamento e solidariedade entre todos os colaboradores da unidade, mas teremos que ter sensibilidade e prudência para buscar a ampliação do acolhimento de pleitos daqueles assistidos que são vulneráveis digitalmente, sem se descuidar dos cuidados necessários para se evitar aglomerações e possibilidade de contágio do público externo e interno”, destaca.
Entre os planos para a nova gestão, Alvarez ressalta que buscará implementar todas as ferramentas digitais oferecidas pela DPU, entre elas um sistema que permite o agendamento de atendimento pelo próprio cidadão, seja pelo site, seja por meio telefônico, gerando maior conforto e praticidade ao usuário. Além disso, buscaremos sistematizar e otimizar as rotinas dos setores, buscando uma maior interação entre os mesmos”, comenta.
Rafael Fiolic Alvarez tomou posse na DPU no ano de 2006 e atuou sempre tendo como foco o atendimento presencial e qualificado aos assistidos. “Fui inspirado pelos ideais do pai, o desembargador Federal aposentado Osvaldo Fiolic Alvarez, que construiu uma carreira marcada por decisões que beneficiaram pessoas com demandas difíceis, como as famílias e as vítimas da Talidomida e tinha a capacidade de ouvir, com paciência cada uma das pessoas que o procurava”, diz Alvarez.
