Porto Alegre, quarta, 08 de maio de 2024
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De onde vem o movimento antimáscara, que está ganhando força na França?; RFI

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A transmissão do vírus foi reduzida em mais de 60% quando as máscaras foram colocadas entre a gaiola de hamsters saudáveis ​​e a de hamsters infectados. AFP/Archivos

 

 

A obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre vem ganhando espaço rapidamente em várias cidades francesas, por medo do ressurgimento da epidemia do coronavírus no país. Ao mesmo tempo, o movimento “antimáscara”, já enraizado nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, está ganhando força na França, liderado por teóricos da conspiração. A que se deve esse fenômeno?

Os conspiracionistas mais moderados falam de “leis desproporcionais” e reclamam dos extremos de uma “ditadura da saúde”. Após as manifestações contra as medidas tomadas em tempos de crise do coronavírus, que reuniram milhares de pessoas nos Estados Unidos, Alemanha ou Canadá, um movimento “antimáscara” está tentando ganhar força na França.

Por vários dias, circularam modelos de cartas para enviar a deputados ou para boicotar lojas que se recusam a aceitar clientes sem máscaras. Outros compartilham seu entusiasmo em quebrar as regras, com fotos em que se mostram sem máscara.

Por enquanto não houve manifestação contra as máscaras na França, mas os apelos para o não cumprimento da obrigação se multiplicam nas redes sociais. E atos violentos isolados ocorreram: um homem foi atacado na semana passada por um grupo em uma lavanderia no norte de Paris depois de pedir que um cliente do local colocasse máscara, e um motorista de ônibus foi espancado até a morte em Bayonne, em julho, após pedir que passageiros usassem o acessório de proteção.

Esse movimento, que atrai cada vez mais pessoas, apresenta argumentos online sobre a inutilidade e a até a periculosidade da máscara, às vezes chamada de “focinheira”, responsável pela intoxicação por CO2, falta de ar, doenças pulmonares…

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