Em suas últimas manifestações, o procurador-geral da República, Augusto Aras, adotou tom conciliatório, destoando dos ataques abertos dirigidos às forças-tarefas da Lava Jato e a membros do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal).
Internamente, porém, o grau de incerteza sobre os próximos passos do chefe do MPF segue elevado. Mais do que acenos, dizem integrantes da cúpula do MPF consultados pela Folha, o que importa são as posições institucionais que ele tem a fazer. A auxiliares mais próximos Aras não dá sinais de querer ajustar o que pensa, por exemplo, sobre a estrutura da Lava Jato e o acesso a dados da operação.
Entre os temas relevantes em pauta, a continuidade dos trabalhos da força-tarefa de Curitiba é a preocupação mais urgentes dos lavajatistas. A designação de integrantes para o grupo vence em setembro, e o PGR ainda não se comprometeu com a prorrogação.
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